Felippe Carrero Teixeira

Carioca, Administrador, 31 anos, Casado com Deborah Furtado Teixeira, Assessor Especial do Dep. Federal e Secretário Municipal de Governo da Prefeitura do Rio de Janeiro Rodrigo Bethlem.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Lula diz que 'não há hipótese de abandonar a política'

RIO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira, em sua coluna semanal intitulada "O Presidente responde", que não existe hipótese de abandonar a política, mesmo depois de deixar a Presidência. Ele voltou a falar que pretende trabalhar junto a países pobres da África e da América Latina, ajudando-os a enfrentar o subdesenvolvimento.

- Deixar de fazer política, para mim, seria o mesmo que deixar de me alimentar ou respirar. Não, essa hipótese de abandonar a política não existe. Eu não posso jogar pela janela a experiência acumulada de fazer um governo que é considerado muito bem-sucedido. Quero levar a países pobres, da América Latina e da África, os modelos que nós construímos de combinar o crescimento econômico com políticas eficazes de transferência de renda.

Lula disse ainda que pretende trabalhar para a realização das reformas política e tributária, que não foram feitas em seu governo:

- Pretendo também atuar dentro do meu partido e em aliança com vários outros para viabilizar as reformas política e tributária. Essas são questões urgentes e que mais afeta aos partidos e ao Congresso do que ao governo federal. Pretendo ainda viajar por esse país, repetindo, de certa maneira, as caravanas da cidadania realizadas entre 1991 e 1994, quando percorri 91 mil quilômetros de Brasil.

Sem poupar elogios à presidente eleita, Dilma Rousseff, Lula apontou os pontos com os quais o povo brasileiro deve se surpreender a partir do próximo ano:

- Acho que a principal surpresa vai ser em relação à sua capacidade (de Dilma) de comandar, de produzir, de fazer as coisas andarem, de fazer acontecer. Ela já demonstrou isso ao longo de meus dois mandatos e, se o governo tem hoje altíssimos índices de popularidade, uma boa parcela dessa aceitação se deve ao que ela nos ajudou a realizar. Aliás, Dilma já surpreendeu muita gente ao participar de um processo que nunca tinha vivido antes - a disputa eleitoral - e se tornar vitoriosa. Era um campo absolutamente novo, pelo qual ela nunca tinha passado e, no entanto, superou concorrentes de grande experiência, que tinham se dedicado a fazer política durante toda a vida.

O presidente descreve Dilma como uma pessoa com "uma grande capacidade de aprender e de se adaptar a situações novas e extraordinárias":

- Nós temos, felizmente, à frente dos destinos do nosso país uma pessoa preparada para vencer os mais diferentes desafios. Inclusive o principal, que é fazer mais e melhor do que foi feito nestes últimos oito anos.

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